O Tribunal Regional Eleitoral realizou, na manhã desta segunda-feira, reunião com a bancada federal de Rondônia e fez uma exposição sobre os impactos da cheia do rio Madeira nas instalações da Justiça Eleitoral de Rondônia. Durante o encontro, realizado no gabinete da presidência do TRE em suas instalações improvisadas no Centro Político Administrativo do Estado (CPA), o desembargador Moreira Chagas mostrou à bancada um vídeo com o edifício sede e seus anexos completamente tomados pelas águas e explanou sobre as providências adotadas para evitar prejuízos ao processo eleitoral.

O presidente do TRE realçou os prejuízos e as dificuldades enfrentadas pela Corte para cumprir os prazos do calendário eleitoral, mesmo funcionando em instalações improvisadas. “Essa situação de improviso gera muito problemas, mas tranqüilizo a sociedade quanto ao andamento dos trabalhos, graças à diligência dos integrantes da Corte e a abnegação dos nossos servidores”, reiterou o desembargador Moreira Chagas. Ele acrescentou que o momento é de reflexão quanto à necessidade de mudança definitiva das instalações do Tribunal Regional Eleitoral para outra região da cidade.

Sendo essa a primeira grande enchente pós-construção das usinas do Madeira, o presidente do TRE pondera quanto à incerteza de outras cheias em futuro próximo.

A exposição do desembargador Moreira Chagas foi corroborada pela informação da procuradora da República, Gisele Bleggi, presente à reunião, adiantando que o Ministério Público Federal em Rondônia suspendeu a decisão de construir sua sede em terreno na região da Baixa União, onde estão localizados os prédios TRE-RO, da Justiça Federal e da Receita Federal.

O coordenador da bancada federal, deputado Nilton Capixaba, compartilhou a preocupação quanto o funcionamento da Justiça Eleitoral em instalações improvisadas e se colocou à disposição do TRE-RO para reunir a bancada em torno de uma solução para o problema.